terça-feira, dezembro 5, 2023
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“Dinheiro bom não tem que ficar no Tesouro, tem que ir para obras”, diz Lula

“Para quem está na Fazenda, dinheiro bom é dinheiro que está no Tesouro, mas para quem está na Presidência dinheiro bom é dinheiro transformado em obras”, afirmou o presidente, contestando a ideia fixa do déficit zero

O presidente Lula afirmou, em reunião nesta sexta-feira (3) com ministros para discutir as obras de infraestrutura, que o governo vai garantir os investimentos necessários para o país voltar a crescer. Ele já havia balizado recentemente o objetivo da Fazenda de obter a meta de déficit zero nas contas públicas no que vem.

“Para quem está na Fazenda, dinheiro bom é dinheiro que está no Tesouro, mas para quem está na Presidência dinheiro bom é dinheiro transformado em obras. É dinheiro transformado em estrada, em escola, em escola de primeiro, segundo, terceiro grau, saúde”, disse o presidente aos ministros. A fala de Lula mostrou que as metas do presidente são diferentes do que pretende o Ministério da Fazenda.

 

“Se o dinheiro estiver circulando e gerando emprego, é tudo que um político quer e que um presidente deseja”, acrescentou, Lula ao falar do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), que reúne uma cartilha de empreendimentos em infraestrutura com previsão de investir R$ 1,7 trilhão até 2026.

 

O presidente disse ainda que deseja que eles sejam “os melhores gastadores do dinheiro” em obras e citou a nova versão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que reúne uma cartilha de empreendimentos em infraestrutura com previsão de investir R$ 1,4 trilhão até 2026. O Novo PAC foi lançado em agosto e prevê R$ 1,7 trilhão em investimentos públicos e privados no setor de infraestrutura, divididos em nove eixos temáticos.

“Queremos que vocês [ministros] sejam os melhores ministros deste país, os melhores executores deste país, os melhores gastadores do dinheiro em obras de interesse do povo brasileiro”, disse Lula. “Ninguém precisa inventar nada novo neste país. Está tudo determinado. A gente vai fazer essas obras. A gente tem até 2026 para que a gente execute parte dessas obras”, afirmou o presidente. “Toda e qualquer falha que a gente tenha percebido neste primeiro ano, não poderá se repetir no segundo ano”, afirmou.

Após a reunião, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que Lula cobrou da equipe “eficiência” na execução dos recursos públicos.

“O presidente quer eficiência do gasto público. Se tem um hospital, uma escola que foi iniciada, ela tem que ser concluída, tem que servir à população. Não adianta ficar com o dinheiro no caixa do ministério, e o povo sem a escola, sem a saúde, sem a estrada feita. Tem que ter eficiência na execução, foi essa a palavra do presidente”, disse Rui.

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