O Tribunal Superior Eleitoral tem um novo presidente. O ministro Alexandre de Moraes tomou posse na terça-feira (16) e em seu discurso fez uma defesa da urna eletrônica, criticou a disseminação de informações falsas (fake news) e afirmou que liberdade de expressão não é “liberdade de destruição da democracia”.
A cerimônia contou com mais de 2 mil convidados no plenário da Corte, entre eles, o presidente Jair Bolsonaro e os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff, Michel Temer e José Sarney.
Também estavam presentes o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), deputados, senadores e 22 governadores.
A cerimônia também oficializou a posse do ministro Ricardo Lewandowski como vice-presidente do TSE. Lewandowski e Moraes comandarão o tribunal durante a campanha, a votação e a homologação do resultado das eleições 2022, além da posse dos eleitos em 2023.
Moraes assumiu o cargo que antes era ocupado pelo ministro Edson Fachin. O novo presidente do TSE disse que gostaria de dar continuidade ao “belíssimo trabalho” realizado por seu antecessor.
“Com humildade e serenidade, firmeza e transparência, juntamente com meus colegas de tribunal, direcionarei todos os meus esforços para dar continuidade ao belíssimo trabalho que vem sendo realizado pelo TSE sob o comando do ministro Luiz Edson Fachin na organização das eleições gerais de 2022“, disse Moraes.